11 de mai. de 2009

O uso do hidrogênio como matriz energética

O Hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas na sequência principal são compostas primariamente de hidrogênio em seu estado de plasma. O Hidrogênio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogênio elementar é usada "em cativeiro" (o que significa localmente no lugar de produção). Os maiores mercados do mundo fazem uso do hidrogênio para o aprimoramento de combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogênio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua produção a partir do gás natural.

Hidrogênio não é um recurso de energia, exceto no contexto hipotético das usinas comerciais de fusão nuclear usando deutério ou trítio, uma tecnologia atualmente longe de desenvolvimento. A energia do Sol origina-se da fusão nuclear de hidrogênio, mas este processo é difícil de alcançar controlavelmente na Terra. Hidrogênio elementar de fontes solares, biológicas ou elétricas requerem mais energia para criar do que é obtida ao queimá-lo, então, nestes casos, o hidrogênio funciona como um portador de energia, como uma bateria. Ele pode ser obtido de fontes fósseis (como metano), mas estas fontes são insustentáveis.

A densidade de energia por unidade volume de ambos hidrogênio líquido e gás de hidrogênio comprimido em qualquer pressão praticável é significantemente menor do que aquela de fontes tradicionais de combustível, apesar da densidade de energia por unidade massa de combustível é mais alta. Todavia, o hidrogênio elementar tem sido amplamente discutido no contexto da energia, como um possível portador de energia futuro em uma grande escala da economia. Por exemplo, CO2 sequestramento seguido de captura e armazenamento de carbono poderia ser conduzido ao ponto da produção de H2 a partir de combustíveis fósseis. O hidrogênio usado no transporte queimaria relativamente limpo, com algumas emissões de NOx, porém sem emissões de carbono. Entretanto, os custos de infraestrutura associados com a conversão total a uma economia de hidrogênio seria substancial.
(Retirado de http://pt.wikipedia.org/ em 11/05/2009)


Traduzindo: O hidrogênio tem potencial para se tornar uma matriz energética eficiente e limpa, mas ainda esbarra na falta de tecnologia para produzi-lo de forma viável.

Por exemplo, gasta-se muito mais energia extraindo hidrogênio da água (elemento abundante em nosso planeta) do que a energia obtida no uso desse hidrogênio posteriormente. Portanto este processo só é usado em casos muito específicos.

Dominando esta tecnologia, teremos uma matriz energética eficiente e limpa. Mas, apesar das diversas pesquisas sobre o assunto, ainda estamos muito longe deste domínio.


Na semana que vem falaremos de viagem no tempo de tele-transporte. Um tema mais próximo da ficção que o de hoje.

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