14 de dez. de 2009

Atalhos para a alma

O senso estético faz parte da formação humana desde a pré-história. O equilíbrio de cores das pinturas rupestres, o ritmo dos tambores, o som melodioso das primeiras flautas esculpidas em ossos ou as pinturas corporais e danças que identificavam as tribos, festas e manifestações religiosas foram as primeiras expressões do que hoje chamamos arte. Por mais requintada que seja, por mais técnica que exista na sua confecção ou apreciação, a arte só se justifica pelos mesmos motivos que se justificavam na arte pré-histórica: A arte é um atalho para a alma!

Há mais de um ano, nós do grupo Jurassic Prodes estávamos nos preparando na organização da Primeira Parada Prodes da Fazenda Recanto de Caná, que ocorreu nos dias 28 e 29 de novembro último. Durante este tempo, ponderamos como adaptar um encontro originalmente feito para adolescentes de forma a atingir um público muito mais diverso em idades, culturas e vivências. Ao contrário dos adolescentes que se vêm com a vida toda pela frente, cheios de planos e sonhos, nosso público dessa vez consistia de pessoas que chegaram ao fundo do poço e buscavam desesperadamente por uma saída. Como tocar essas pessoas? Como despertar nelas a vontade de viver? Como incentivá-las a encontrar forças para lutar?

Durante todo o mês de novembro eu e a Carlinha nos preparamos para o encontro montando a palestra Pessoa Humana Auto-Educada. Neste período, dentre tantas preocupações na preparação de uma palestra como essa, procurávamos encontrar uma forma de despertar o interesse e quebrar aquela resistência inicial tão comum em encontros como esse.

Logo no início do encontro, por iniciativa dos próprios internos, com um deles ao teclado e todos com a voz, entoaram a música “Entra na minha casa”. Neste momento percebi que minha preocupação em quebrar sua resistência inicial e abrirem o coração para receber a palavra que levávamos era infundada. Muito pelo contrário, foram eles, com aquela música, cantada tantas vezes durante o encontro, que nos fez render aos ensinamentos que eles passaram a nós.

A música era cantada por eles com tanto amor, tanta ênfase, tanta vontade, que era impossível não se sensibilizar e sentir toda aquela energia no ar. Cantavam a uma só voz, uma só alma, a música que era um hino para eles, uma tábua de salvação. A energia trocada ali era quase palpável, sentia-se no ar a angústia e a tristeza, mas também a esperança e a força para lutar.

Que outra forma de tocar a alma tão profundamente senão pela a arte? A arte no mais puro conceito, feita com o coração mas principalmente interpretada com a alma. Que outra forma existe de trocar energia de forma tão sublime, tão intensa? Só imagino mais uma: a oração! Mas o que aqueles internos faziam era orar cantando. Eles expressavam no canto suas orações mais íntimas, seus desejos, sua esperança e seus pedidos. E quantas vezes não usamos orações cantadas em nossos encontros?

A arte é um atalho para a alma, seja ela uma música, uma pintura, um poema... Naquele encontro eu fui tocado como em nenhum outro encontro. Aprendi numa dimensão muito maior do que ensinei. Vivi com os outros dirigentes, com o Padre Osvaldo, mas principalmente com os internos, momentos de sublime interação com Deus.

Ontem, dia de domingo, churrasco na casa do vizinho, por sobre o muro escutei pagodeiros bêbados e desafinados cantando. O dia inteiro exerci minha política de boa vizinhança aguentando aqueles desafinos e gritaria, mas eis que de repente começam a cantar “Entra na minha casa” e instantaneamente volto dois domingos e me vejo na Fazenda de Caná e já não escuto mais os bêbados desafinados, escuto os internos cantando com alma, com força e esperança em dias melhores. Novamente estava comungando com eles, voltam-me à memória rostos, palavras, abraços e vem a certeza de que aquele encontro será eterno em meu coração, um divisor de águas. De agora para sempre, aquela música é um atalho para minha alma, meu coração e meu espírito.

Sei que aquele encontro não foi especial somente para mim. Como todos os dirigentes daquele encontro que conversei se manifestaram de maneira parecida. Foi como reviver a minha primeira Parada Prodes, mas agora de maneira muito mais intensa, com muito mais condições de absorver e aprofundar-me em tudo que aconteceu naquele encontro. Ainda assim, aquela música, nos primeiros minutos do encontro, atingiu diretamente minha alma com uma velocidade e força imensas. Isso porque aquela música não foi simplesmente um atalho para minha alma, mas também um atalho para a alma daqueles que a cantavam com tanta emoção. Nossas almas estavam juntas … juntas na palavra do Senhor.

2 de dez. de 2009

Encontro na Fazenda de Caná

Há quase vinte anos, fui convidado para participar de um grupo de jovens chamado Prodes. Este grupo de jovens faz parte de uma grande família, a Família de Caná.
Em 2007 o integrantes de minha época deste grupo de jovens (ele existe até hoje, renovando-se ao longo do tempo) voltou a se reunir para tentar encontrar uma forma de retomarmos juntos o trabalho que começamos a vinte e tantos anos atrás e que cada um desenvolvia à sua maneira ou, como eu, andava relegando seus deveres de cristão na ajuda ao próximo. Nasceu assim o Jurassic Prodes.
Em 2008 organizamos um encontro entre o Prodes e o Jurassic Prodes e trocamos experiências com nossos herdeiros. Este encontro foi um ensaio e uma preparação para uma proposta nascida ainda em 2007: Desenvolver um trabalho junto à Fazenda de Caná, uma fazenda para recuperação de dependentes químicos, de forma sistemática e contínua, para que pudéssemos, juntos, realizar um trabalho social e espiritual.
Neste último final de semana, dias 28 e 29 de novembro, aconteceu o Primeiro Encontro para Dependentes Químicos organizado pelo Jurassic Prodes na Fazenda de Caná. A experiência que vivi neste final de semana foi simplesmente mágica! A oportunidade de trocar experiências com pessoas que têm uma luta tão grande fortaleceu muito a minha fé e minha vontade de trabalhar por um mundo melhor.
O convívio de pessoas que tiveram sua vida arruinada pelo vício, famílias desesperadas para encontrar uma saída e a força que todos eles têm na luta pela cura me estimulou a também buscar mais.
Esta semana eu estou avaliando e reavaliando tudo que aprendi no último final de semana, digerindo todas as informações, assimilando conhecimento, revivendo sentimentos.
Não sei descrever o quão intenso e gratificante foi essa experiência, mas sei que quero mais. Quero a oportunidade de ser ajudado no ato de ajudar. Quero minha fé fortalecida, quero me sentir mais próximo do Criador.
Nunca fui frequentador da igreja, mal sei rezar o Pai Nosso e a Ave Maria, mas este final de semana me fez sentir falta de algo mais. De reavaliar quem sou e a que vim.

20 de out. de 2009

12 Anos de Casamento

Neste final de semana eu e a Gislaine comemoramos 12 anos de casados.
Nestes 12 anos, essa menina-mulher me fez crescer e ser mais, cada vez mais.
É gratificante, depois de tanto tempo, ainda sermos enamorados, namorados, amantes, amigos e companheiros. Devo muito a essa mulher e, a cada dia, pago esta dívida e recebo em dobro, forjando uma relação deliciosa.
Princesa, te amo!

PS: Vejam mais fotos do nosso final de semana no meu álbum de fotos (link do lado esquerdo do blog).

17 de set. de 2009

Cientistas japoneses criam hologramas sensíveis ao toque


Cientistas japoneses desenvolveram uma tecnologia que torna os hologramas sensíveis ao toque. Os hologramas são imagens em 3D comumente usadas em DVDs, cartões de crédito e CDs como uma forma de ajudar a impedir a falsificação.

Usando ondas ultra-sônicas, os cientistas conseguiram criar um sistema que transmite a sensação de pressão quando um usuário "toca" em um holograma.

Por enquanto os cientistas japoneses testaram a tecnologia apenas com objetos simples mas também já planejam usos práticos para ela, como botões virtuais em um hospital ou em outros lugares onde pode ocorrer a contaminação por toque, por exemplo.

Fonte: Fórum Baboo

31 de ago. de 2009

Comemorando meu aniversário

Este ano eu e a Gislaine arrumamos um mode diferente de comemorar meu aniversário. Nós saímos para uma caça ao tesouro. Trata-se de uma brincadeira, o Geocaching, da qual eu já falei no post de 28 de janeiro deste ano.
O Geocaching funciona da seguinte maneira. Você cria um tesouro, na verdade um pote ou coisa parecida cheia de bugingangas (chaveiros, bolinhas de gude, canivetes, etc) e um livro de anotações, esconde este tesouro em algum lugar e publica as coordenadas na internet para que outras pessoas tentem encontrá-los. Maiores detalhes em www.geocaching.com.
Eu e a Gislaine saímos atrás de três tesouros destes hoje. O interessante é que esses tesouros normalmente são escondidos em lugares belíssimos, o que pudemos comprovar hoje.
Nossa busca foi na Serra da Moeda, um lugar muito bonito e bastante próximo de Belo Horizonte. Tivemos que caminhar bastante, pois nosso carro não é um 4x4 e as trilhas de hoje só são acessíveis através de veículos 4x4, moto ou a pé. Como não temos nem um 4x4 e nem uma moto de trilha, nos sobrou a canela.
Andamos cerca de 12km de trilha pesada (muito morro, pedras e quase uma escalada), mas valeu a pena, foi um dia esplêndido.
Vejam o resultado no meu Álbum de Fotos.

28 de mai. de 2009

O Domínio da Força da Gravidade


Em uma cidade do porte de Belo Horizonte, podemos sintonizar uma centena de emissoras em um aparelho de rádio. Só isso já basta para nos colocar a pensar: Você já parou para pensar quantas informações trafegam debaixo do seu nariz a todo momento? Diversas ondas de rádio atravessam seu corpo portando todo tipo de informação, são ondas de rádio (músicas e notícias), ondas de transmissão de TV, rádio comunicação (polícia, bombeiros, radioamadores, etc), ondas de satélite, computadores e diversos equipamentos com Wi-Fi e Bluetooth, ondas de telefonia celular e diversas outras que nem imaginamos. A Avenida Paulista provavelmente é o espaço eletromagnético mais congestionado do Brasil. Chutando, acho que se conseguíssemos capturar todas as informações que atravessam o corpo de uma pessoa em pé na Avenida Paulista, poderíamos encher um HD de tamanho considerável em alguns minutos.

Agora você já consegue ter uma idéia de quanta informação está trafegando debaixo de seu nariz neste exato momento? Pois é, a um século atrás, tínhamos algumas poucas rádios espalhadas pelo mundo e todo o espectro eletromagnético disponível. Hoje precisamos de agências reguladoras para colocar alguma ordem neste caos.

Da mesma forma que o domínio das ondas eletromagnéticas era um total absurdo a 200 anos atrás, imagino se não existe alguma outra forma de transmissão de informação, tão ou mais eficiente, que nos é totalmente desconhecida.

Bem, agora vou viajar na maionese e falar de uma tecnologia sem nenhum fundamento científico, coisa da minha cabeça. Vamos lá!

O homem, em sua supremacia tecnológica, domina hoje quase todas as forças da natureza (pelo menos as conhecidas). Mas existe uma força elementar que foge completamente ao domínio do homem: a força da Gravidade.

A força da gravidade é onipresente no planeta Terra. Mesmo no espaço, na chamada gravidade zero, o que existe é um equilíbrio entre as forças gravitacionais dos diversos corpos celestes. Mesmo aqui na Terra nós estamos sob a influência da gravidade de outros corpos celestes, como o Sol, Marte, Vênus e os outros planetas. Que o digam os pescadores, que têm seu trabalho cronometrado pelo movimento das marés, espetáculo magnífico promovido pela força gravitacional da Lua.

A força da gravidade é ao mesmo tempo insignificante e poderosa. Toda a massa do planeta Terra é capaz de produzir a força gravitacional que estamos acostumados e atrair uma moeda ao solo. Mas basta um pequeno pedaço de imã para vencer essa força e fazer uma moeda decolar do chão para o imã. Em termos de potência, a força da gravidade é insignificante perto de outras forças conhecidas por nós, como a energia elétrica, cinética (ou mecânica), química ou nuclear.

Mas a energia gravitacional tem algumas peculiaridades em relação às outras. A primeira é o seu alcance: O Sol atrai a terra, forçando-a a orbitá-lo, mas a Terra também atrai o Sol, forçando que ele faça um pequeno bamboleio atraído pela gravidade da terra. Apesar da Terra atrair o Sol com a mesma força que ela é atraída por ele, é óbvio que o efeito no Sol pela gravidade da Terra é muito menor que o contrário. O importante é entender que da mesma forma que a Terra interage gravitacionalmente com a Lua, ela também interage com o Sol, com os outros planetas, com as luas de cada um desses planetas, com cada meteoro vagando pelo Sistema Solar e mais, interage com aquele planetinha desconhecido lá do outro lado da Via Láctea! Interage também com os Sois e planetas de Andrômeda, nossa galáxia vizinha, e interage com o mais distante corpo da mais distante galáxia. O Universo é um equilíbrio de forças gravitacionais.

A outra peculiaridade da força da gravidade que eu gostaria de citar, é o fato dela ser instantânea. A luz do Sol demora cerca de 8 minutos para chegar a terra, ou seja, se o Sol explodisse agora, só veríamos a explosão daqui a 8 minutos. Andrômeda, a galáxia mais próxima da Via Láctea, está distante 2,5 milhões de anos luz. No entanto, o efeito da força de gravidade da Terra é instantâneo no universo. Se pudéssemos aumentar a força de gravidade do planeta, esse efeito seria instantaneamente sentido em todo o Universo.

Ao contrário das outras forças naturais, o homem ainda não descobriu uma forma de interagir com a força gravitacional. Não existe um campo antigravitacional e nem uma gravidade artificial como nos filmes de ficção científica. O que existem são artimanhas para criar um mergulho para simular a gravidade zero ou usar a força centrífuga para criar o efeito da gravidade no espaço, mas criar ou anular a força gravitacional ainda é um mistério para nós.

Agora chegamos ao ponto: Imagine que fosse possível modular a força gravitacional da mesma forma que modulamos a força eletromagnética. Poderíamos assim inserir informações nessa modulação e, ao demodular essa força em qualquer outro ponto do Universo, poderíamos extrair a informação original. Estaríamos criando um sistema de comunicação extremamente eficiente, sem delay de tempo que vemos nas transmissões via satélite, sem interferência de obstáculos (lembra-se que não existe um isolante gravitacional?).

Dessa forma, uma transmissão através de modulação gravitacional poderia ser captada no Japão sem necessidade de retransmissão e instantaneamente. Da mesma forma isso ocorreria em uma transmissão para Marte, para Andrômeda ou para qualquer lugar no Universo.

Quem sabe não vivamos para ver isso!

19 de mai. de 2009

Tele-Transporte e Viagem no Tempo

Duas das coisas que mais me fascinaram nos filmes de ficção científica foram as viagens no tempo e os tele-transportes (que o digam os fãs de Star Treck). Ambas as tecnologias não passam de sonhos para nós. Filmes que abordaram viagens no tempo sempre possuem furos e exigem uma boa dose de desprendimento científico para podermos curtir o filme.
Todas as teorias sobre viagens no tempo empacavam com uma pergunta simples, mas profunda o suficiente para detonar todas as teorias:
- Se fosse possível viajar no tempo, porque não recebemos visitas de viajantes do futuro?
Os defensores das viagens no tempo sempre arranjavam uma desculpa para explicar a ausência de turistas do futuro, a principal delas é que eles não interferiam para não alterar a linha do tempo. Aí os céticos logo rebatiam dizendo que nem todos os detentores dessa tecnologia do futuro teriam esses escrúpulos.
Recentemente li na revista Superinteressante uma matéria que explicava bastante bem a possibilidade real, com explicação científica para a viagem no tempo. E de quebra, a tecnologia ainda permite o tele-transporte, ou seja, você poderá um dia viajar no “Espaço-Tempo” quase que instantaneamente! Essa teoria convenceu até Steven Hawking!
Vou tentar explicá-la:
Uma das teorias atualmente aceitas no mundo da física é o “buraco de minhoca”. Segundo a teoria, seria possível criar túneis no universo que permitiriam viagens instantâneas através do espaço. Isso seria possível porque o buraco de minhoca funcionaria como um atalho através de uma dobra no espaço. Dessa forma, se um buraco de minhoca tivesse uma abertura aqui no planeta Terra e outra em um planeta de uma galáxia a milhões de anos luz daqui, bastaria entrar por uma abertura e você sairia pela outra como se estivesse passando por uma porta. Um exemplo desse tipo de tecnologia foi explorada no filme Stargate (http://www.adorocinema.com/filmes/stargate/stargate.asp).
Outra teoria, esta já comprovada cientificamente, é o fato de que se você viajar a grande velocidade, próxima a velocidade da luz, o tempo passará de forma diferente para o viajante e para alguém que fique na Terra. Ou seja, se um viajante saísse em viagem a grande velocidade e viajasse por alguns meses, aqui na terra teriam decorrido milhares de anos.
Juntando essas duas teorias, criamos uma máquina do tempo. Veja bem:
1. Criamos um buraco de minhoca criando dois portais. Imagine este buraco de minhoca como um par de espelhos que, ao entrar em um deles, você sairia no outro. Se você deixar um dos espelhos no Brasil e um amigo levar o outro para o Japão, teremos criado um tele-transporte entre os dois países. Você entraria em um espelho aqui no Brasil e sairia no outro, lá no Japão (e vice versa).
2. Agora imagine que esse seu amigo pegasse um desses espelhos e entrasse em uma espaçonave a alta velocidade. Após alguns meses de viagem, ao voltar para a Terra, teriam-se passado milhares de anos. Com isso, você teria um espelho no presente e ele outro no futuro (ou ele teria um espelho no presente e você outro no passado, dependendo do ponto de vista). Estaria criada aí uma máquina do tempo, ligando dois tempos diferentes. Você entraria no espelho aqui no presente e sairia a milhares de anos no futuro. Depois era só fazer o caminho inverso para voltar para o seu tempo.
Isso explicaria a falta de viajantes do futuro, pois somente após a criação do buraco de minhoca é que se poderia viajar no tempo e, estando no futuro, você poderia voltar para um momento posterior à criação da máquina do tempo. Vamos exemplificar:
Imagine que hoje, dia 19/05/2009, criemos uma dessas máquinas do tempo. Meu amigo viaja levando um dos espelhos e volta à Terra a 2 mil anos no futuro, exatamente no dia 19/05/4009. Estaria criado um túnel entre os anos de 2009 e 4009 permitindo que pessoas do nosso tempo fosse para o nosso futuro e que pessoas de 4009 viessem para o seu passado. No entanto, não teríamos como voltar para 2008, pois a máquina ainda não teria sido inventada.
Mais que isso, o tempo continuaria correndo. Um dia depois, em 20/05/4009, ao entrarmos no espelho, sairíamos em 20/05/2009, ou seja, não seria mais possível voltar para 19/05/2009. Mas uma série de túneis como esse poderiam ser criados possibilitando viagens para todos os tempos. Por exemplo, em 31/12/2009, poderiam um túnel para 18/05/4009, ou seja, antes de 20/05/4009, onde você poderia pegar nosso primeiro túnel para voltar para 20/05/2009.
O problema é que só podemos voltar para um tempo posterior à criação da primeira máquina do tempo. Por isso não temos viajantes do futuro.
Acharam que viajei muito nessa tecnologia de hoje? Pois esperem só o post da semana que vem.
Até lá!

11 de mai. de 2009

O uso do hidrogênio como matriz energética

O Hidrogênio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente 75% da massa elementar do Universo. Estrelas na sequência principal são compostas primariamente de hidrogênio em seu estado de plasma. O Hidrogênio elementar é relativamente raro na Terra, e é industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano, após o qual a maior parte do hidrogênio elementar é usada "em cativeiro" (o que significa localmente no lugar de produção). Os maiores mercados do mundo fazem uso do hidrogênio para o aprimoramento de combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogênio também pode ser obtido por meio da eletrólise da água, porém, este processo é atualmente dispendioso, o que privilegia sua produção a partir do gás natural.

Hidrogênio não é um recurso de energia, exceto no contexto hipotético das usinas comerciais de fusão nuclear usando deutério ou trítio, uma tecnologia atualmente longe de desenvolvimento. A energia do Sol origina-se da fusão nuclear de hidrogênio, mas este processo é difícil de alcançar controlavelmente na Terra. Hidrogênio elementar de fontes solares, biológicas ou elétricas requerem mais energia para criar do que é obtida ao queimá-lo, então, nestes casos, o hidrogênio funciona como um portador de energia, como uma bateria. Ele pode ser obtido de fontes fósseis (como metano), mas estas fontes são insustentáveis.

A densidade de energia por unidade volume de ambos hidrogênio líquido e gás de hidrogênio comprimido em qualquer pressão praticável é significantemente menor do que aquela de fontes tradicionais de combustível, apesar da densidade de energia por unidade massa de combustível é mais alta. Todavia, o hidrogênio elementar tem sido amplamente discutido no contexto da energia, como um possível portador de energia futuro em uma grande escala da economia. Por exemplo, CO2 sequestramento seguido de captura e armazenamento de carbono poderia ser conduzido ao ponto da produção de H2 a partir de combustíveis fósseis. O hidrogênio usado no transporte queimaria relativamente limpo, com algumas emissões de NOx, porém sem emissões de carbono. Entretanto, os custos de infraestrutura associados com a conversão total a uma economia de hidrogênio seria substancial.
(Retirado de http://pt.wikipedia.org/ em 11/05/2009)


Traduzindo: O hidrogênio tem potencial para se tornar uma matriz energética eficiente e limpa, mas ainda esbarra na falta de tecnologia para produzi-lo de forma viável.

Por exemplo, gasta-se muito mais energia extraindo hidrogênio da água (elemento abundante em nosso planeta) do que a energia obtida no uso desse hidrogênio posteriormente. Portanto este processo só é usado em casos muito específicos.

Dominando esta tecnologia, teremos uma matriz energética eficiente e limpa. Mas, apesar das diversas pesquisas sobre o assunto, ainda estamos muito longe deste domínio.


Na semana que vem falaremos de viagem no tempo de tele-transporte. Um tema mais próximo da ficção que o de hoje.

7 de mai. de 2009

Novas Tecnologias

Sempre fui um aficionado por novas tecnologias, tanto que um dos gêneros de filmes que mais gosto é o de Ficção Científica (pena que já faz alguns anos que não vejo um bom filme de fixão em cartaz).
Hoje gostaria de falar de 3 tecnologias que me seduzem. Todas inovadoras e com potencial para mudar o mundo como o conhecemos. O grande diferencial delas é a proximidade das mesmas com a nossa realidade atual. Enquanto a primeira pode ser conquistada a qualquer momento, a segunda não passa de uma teoria científica não comprovada, a última … bem, essa é a mais pura utopia! São elas:


1.O uso do hidrogênio como matriz energética;
2.Viagens no tempo e tele transporte;
3.O domínio da força da gravidade;

Falarei de cada uma dessas tecnologias nos próximos posts. O primeiro será no domingo, dia 10 de maio.
Até lá

13 de abr. de 2009

Onde está o Zat?

Às vezes me chamam de doido!
Hoje em dia, neste mundo cheio de ameaças, onde as pessoas nem se cumprimentam direito porque a pessoa que vem no sentido contrário pode ser um mau elemento, onde todas as portas têm chaves, todas as janelas têm grades e ninguém se sente seguro, a segurança virtual também virou paranóia. Pela tela do computador o indivíduo invade sua casa, descobre seus dados, fuça sua vida privada e, com um pouco de sorte, consegue alguns dados interessantes que vâo engordar a conta bancária dele (e esvaziar a sua!).
Me chamam de doido porque não entrei nessa paranóia. Como profissional da tecnologia, tomo meus cuidados, faço backup regulares, mantenho antivírus e antispyware atualizados e desconfio de e-mails, sites e mensagens suspeitos. Mas tomo cuidados proporcionais às ameaças.
Uma coisa que gosto de fazer e assusta a maioria das pessoas é não trancar informações sobre mim a sete chaves. Tenho neste blog um link para minha árvore genealógica, meu endereço e telefones são relativamente fáceis de encontrar e agora coloquei mais uma coisinha interessantíssima aqui no blog:
Logo aqui à esquerda eu coloquei a sessão "Onde está o Zat?". Nela existe um mapa que atualiza frequentemente onde estou. Ou seja, se quizerem saber onde estou, basta dar uma olhadinha ali.
"Mas o bandido vai saber onde você está!" Talvez. Acho que o maior medo das pessoas com relação a este tipo de tecnologia não é o medo do bandido, mas o medo de quem ele gosta. A maioria das pessoas fica incomodada com o fato da esposa, marido ou namorado(a) saber por onde você anda. Como não tenho este problema, todos vocês poderâo acompanhar meus trajetos quase que on-line.

28 de jan. de 2009

Geocaching

O Geocaching é um jogo interativo muito divertido e que lhe dá a oportunidade de conhecer lugares interessantes e, se quiser, viver uma aventura!

O jogo consiste numa caça ao tesouro onde os geocachers procuram caches escondidos por outros participantes enquanto exploram lugares interessantes. Um cache normalmente é um recipiente (um tupeware, um pote de sorvete, um saco plástico, etc) onde o participante coloa alguns objetos (canetas, chaveiros, moedas, etc) e o esconde em um determinado lugar. As coordenadas da localização do cache são publicadas na Internet com as características do cache, descrição do local e dicas de como encontrá-lo. Assim, outros participantes podem sair á caça ao tesouro!

Quem encontra um cache pode retirar um objeto para guardar como lembrança, desde que deixe outro objeto para o próximo participante que encontrar aquele cache.

Os caches são escondidos nos mais diversos lugares, desde praças públicas, parques florestais, ou qualquer lugar de acesso público. Alguns são fáceis de ser localizados (indicados para iniciantes ou para aquele programa leve com a família), existem aqueles de nível intermediário, que demandam algum esforço de procura, e outros que são mais difíceis, podendo exigir até algum equipamento especial para encontrá-lo, como um rapel ou mapas e bússolas para não se perder na mata.

O certo é que esta caça ao tesouro proporciona a oportunidade de conhecer novos lugares e, seja onde você estiver, provavelmente terá um cache próximo a você pronto para ser descoberto.

Se quiser conhecer mais sobre o Geocaching, acesse:

- Brasil Caching: http://www.brasilcaching.com.br/
- Gocaching: http://www.geocaching.com/

No dia 22 último, encontrei o meu primeiro cache aqui em Juiz de Fora. Em breve vou criar um cache também. Quem sabe você não anima a tentar encontrá-lo?