21 de set. de 2015

Post no Facebook em 19/09/2015

Boa tarde, pessoal. Sei que ando sumido, fui até cobrado por isso. Acontece que quando tudo está bem, as coisas ficam na mesma, fico mais recluso em casa, estudando um pouco e dando umas voltinhas de moto de vez em quando.
Mas este mês de setembro veio cheio de sustos. Desde o transplante tenho passado da melhor maneira possível, sem nenhuma intercorrência mais grave. Dia 31/08, dia do meu aniversário, fui para Itabira para ficar com a Gislaine Lima por uns dias. Meu plano era voltar para BH na quinta-feira. Na quarta-feira, porém, peguei uma conjuntivite. Ela me incomodou bastante nos dois primeiros dias, mas no domingo eu já estava bem melhor.
No sábado, dia 12/09, amanheci com tosse, muita dor no corpo e estava estremamente abatido. Entrei em contato com minha médica em Curitiba e ela sugeriu que eu procurasse um médico e pedisse um RX de tórax. Fui ao PA do Hospital Madre Teresa para uma consulta. O RX não deu nada e receitaram apenas um antigripal.
Ainda no sábado à noite, comecei com um quadro febril. Durante o dia a temperatura ficava por volta de 37,5º, mas à noite ela subia para 39º e às vezes quase 40º. Como a febre não sedia, voltei ao PA para novos exames na quarta-feira. Novamente não detectaram nada.
Na quinta-feira, como o quadro persistia, minha médica sugeriu que eu antecipasse minha vinda para Curitiba (que estava programada para os dias 28 e 29/09) para investigar melhor a situação. Decidimos isso às 22:00 de quinta-feira, corremos para comprar passagem e arrumar a mala. Dormimos umas duas horas essa noite, pois nosso voo era às 6:00 horas. Como meu corpo estava muito dolorido e as poltronas dos aviões são muito desconfortáveis e ainda tivemos que fazer uma escala em São Paulo, nunca achei Curitiba tão longe.
Quando cheguei ao hospital, a minha internação já estava toda adiantada. Foi impecável a eficiência da equipe do Instituto Pasquini e do Hospital Nossa Senhora das Graças (eles trabalham em parceria).
Já fiz uma penca de exames e descartaram algumas possibilidades: Não é uma recidiva da Leucemia (ufa!). Não é nenhuma infecção do tipo mais comum.
Agora estão investigando as seguintes opções:
1 - Pode ser uma infecção pouco comum ou virótica ainda não detectadas nos exames. A hemocultura completa demora cerca de 72 horas para ser concluída. Portanto, até segunda-feira acredito que teremos uma definição se a causa da febre é ou não uma infeção.
2 - Posso estar com Dengue. O resultado também leva umas 72 horas.
3 - Na sexta-feira eu fiz heparinização de cateter. Estou com este caterter desde julho do ano passado e este procedimento tem que serr feito todo mês. Como fiz a heparinização na sexta e comecei com febre no sábado, existe a possibilidade de a cotaminação pela bactéria ter ocorrido durante o procedimento. Também só vamos saber se foi isso que ocorreu após resultado da hemocultura.
Finalizando, a febre continua persistente, mas acho que teremos uma posição mais acertada na segunda-feira.
No mais, peço desculpas por ter sumido por tanto tempo e aparecer agora com notícias ruins. Mas o apoio de vocês, toda aquela energia positiva e orações sempre me fizeram muito bem, me fortalecendo. Peço mais um pouco de energia para enfrentar o que vem por aí e orações para que tudo não passe de um susto.
Grande abraço a todos e bom final de semana. Na segunda dou mais notícias

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